sábado, 3 de outubro de 2009

Perdida na ilha que a mim pertence ou não...

A cada dois meses ou mais vou voltando para contar as peripécias que me aocntecem. Desta vez fui "quase" obrigada a voltar ao "contenente" devido a irresponsabilidades de uma certa Instituição, ou melhor, funcionários da mesma. A verdade é que por ter ido até lá, à Cidade que me acolheu como residente, como cidadã, aquela que me trouxe muitas alegrias, algumas tristezas e apresentou-me àqueles que hoje são os meus melhores amigos... essa cidade fez-me pensar no conceito de ilha. Ilha, um bocado de terra rodeado por água. Voltei já à alguns dias e peloa primeira vez em 27 anos senti-me realmente numa ilha. Senti-me presa, sem meios para me deslocar, sem meios para chegar perto daqueles que estão longe. as distâncias são gigantescas e as pessoas parecem estar demasiado longe e sem meio de lá chegar. Não é fácil viver numa ilha, mas também não seria neste "contenente" que pretendo viver. Sito que, neste momento, não pertenço a lugar algum. E que a mim também nada nem niguém pertence. Os amigos voltaram a ser virtuais e muito daquilo que um dia existiu desapareceu sem se despedir...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sobre rodas rápidas no asfalto...

Hoje, quinta-feira, começa o Rali Vinho Madeira. Este despoto com cerca de 50 anos de existência na região marca a sua presença nas artérias principais do Funchal. Como já se tornou normal logo que sairem à rua começa o ruído sonoro, com altas velocidades e grandes paragens...acabou o meu sossego por três dias... Eu sei que há gostos para tudo mas depois como é que eu vou para o autocarro? Depois fica longe, isto muda a rotina de uma pessoa, ainda por cima o português não gosta de mudar rotinas...tá?
Bora lá juntar á malta e ver os carros a patinar no asfalto...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O que pensam eles de nós...

Em todo o tempo em que estive fora nem imaginam as barbaridades que ouvi sobre a Madeira. As pessoas que não são de cá e até os que daqui são e que não lhe dão o devido valor, acham-se donos da verdade e para esses "eles" a nossa ilha é:
- pequena - ao ponto de dar a volta em 10 minutos de carro, 30 de bicicleta;
- estamos perante um governo que é uma ditadura, sim devem pensar que ainda estamos no tempo em que nem atrás de um polícia se podia passar...lol
- nós, "madeirenses de gema" somos mentes pequenas e não temos noção do que é certo e errado;
- também descobri que entre a madeira e o porto-santo existe uma ponte porque é tão perto que até a pé podemos ir..just cool;
- e agora, para gozar como fazia uma amiga minha que sabia que estas eram só barbaridades de quem não sabe nem conhece, quando o circo vem a Ilha não pode trazer os elefantes senão ela afunda...lol


quinta-feira, 14 de maio de 2009

Faltam dois dias para começar a ir embora

O tempo passa a correr, não pensei que fosse tão difícil deixar os amigos e mesmo esta cidade que neste momento já me cansa. estou a tentar estar com todos mas está a ser muito difícil, têm sido 50 mil cafés por dia, pois não há maneira de estar com todos ao mesmo tempo. Todos os momentos que passei com estas pessoas vão ficar resumidos a lembranças e a momentos que passaram.
a partir de agora tenho de criar outros momentos e fazer dos meus dias outras alegrias tornadas em lembranças, ainda produzo um album kodak "para mais tarde recordar"...
faltam dois dias para sair da Cidade neve, vou em direcção ao Algarve onde fico mais uma semana depois meto-me no "Armas" e vou a caminho da Madeira. Depois de 20 horas no meio do Oceano lá chegarei à Bela Ilha que um dia deixei e só voltei para matar saudades e nada mais. Vou de encontro a um passado que já não existe e será difícil fazer novas amizades pois as que existiram neste momento também são passado ou já não existem.
Vou embora daqui simplesmente...não sei se um dia volto, mas se voltar não será certamente para ficar, talvez voltarei somente para ver as pessoas e nada mais...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A "retornada" que a casa torna...

Estou a planear o meu regresso... sou a "retornada" que volta à terra depois de anos de experiências novas, diferentes, boas e más. A volta não vai ser fácil, pelo contrário, voltar a casa dos pais nem sempre é fácil e voltar a ter horas para entrar e sair não é comigo. Volto porque preciso, preciso de estar com aqueles que mais gosto apesar de me assustar imenso todo o reboliço de situações que não sei se vou conseguir superar e aguentar. O bom remédio existe sempre... voltar para cá, não bem para cá mas para algum sitio melhor, sair de casa novamente e experimentar outras situações, outras vidas.
Não sei em mais o que pensar pois cheguei a uma fase da vida que não está fácil tomar decisões, e deixar-me ir com a vontade de ir para casa e regressar ao mundo que a mim pertence é complicado. Estou a deixar para trás os amigos, o que conheci e vou de encontro a uma vida que já não é igual à que deixei quando vim embora. Mas mesmo assim preciso de experimentar, tentar coisas novas e olhar para tudo de uma forma diferente, preciso de voltar e sentir se é a este sítio que pertenço. Simplesmente preciso...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

segunda-feira, 26 de maio de 2008